A história do vinho

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A história do vinho é historicamente muito importante, pois surgiu em tempos remotos e tornou-se um produto associado a muitas das evoluções econômicas e socioculturais de várias civilizações ocidentais e orientais.

Continue lendo para conhecer melhor a história do vinho e como ela se desdobrou em diversas culturas.

A história do vinho

A história do vinhoO vinho tem uma significação histórica e religiosa muito distante das diferentes épocas da humanidade. Cada cultura relata que surgiu de uma forma diferente. Baseado no Antigo Testamento, os cristãos acreditam que foi Noé quem cultivou uma vinha e dela produziu o primeiro vinho do mundo.

Os gregos consideravam a bebida um presente dos deuses. Hititas, babilônios, sumérios, as narrativas foram transformadas em perspectiva de acordo com as tradições e crenças do povo.

De uma perspectiva histórica, origem exata do vinho é impossível, porque o vinho surgiu antes da escrita. Os vinicultores dizem que a bebida nasceu por acaso, possivelmente de um punhado de uvas esmagadas deixadas em uma tigela, que depois sofreram os efeitos da fermentação.

Mas o cultivo de vinhas para a produção de vinho só era possível quando os nômades levavam uma vida sedentária. Há alusões à Georgia como o local onde o vinho foi provavelmente produzido pela primeira vez, uma vez que lá foram encontradas grainhas datadas entre 7000 a.C. e 5000 a.C.

Quando falamos sobre mitologia, lembramos de Dionísio, filho de Zeus, deus da arte, do teatro e do vinho, quando a bebida era mais admirada e cultuada por todas as categorias sociais, principalmente em festividades.

Marselha (França) foi fundada pelos gregos quando começaram a negociar vinho com os nativos. Na altura que as vinhas já tinham se espalhado por regiões europeias como Itália, Sicília e Península Ibérica.

Naquele período, o vinho era feito com água do mar e uma calda muito espessa e escura, que tinha que ser filtrada e dissolvida com água quente. Mas, na opinião de Homero, o vinho era delicado e untuoso para o paladar moderno, como alega o historiador e enólogo Hugh Johnson, autor de The History of Wine.

A história do vinho no Brasil

A história do vinho no Brasil começa com a descoberta do navegador português Pedro Álvares Cabral, em 1500, e aponta-se que nas treze caravelas que deixaram Portugal, os marinheiros carregavam pelo menos 65 mil litros de vinho.

As primeiras videiras no Brasil foram introduzidas por Martim Afonso de Sousa, em 1532, situando-se na capitania de São Vicente. As cultivares, que mais tarde se difundiam para outras partes do Brasil, eram de qualidade Vitis vinífera (ou seja, adequadas para a produção de vinho), de Portugal e Espanha.

A história do vinhoNesse mesmo ano, o fundador da cidade de Santos, Brás Cubas, tornou-se a primeira pessoa a tentar cultivar a vinha de forma mais organizada. No entanto, como a tentativa anterior, não foi muito bem sucedida. Em parte, o insucesso da produção vinícola deveu-se ao protecionismo comercial exercido por Portugal, tendo o tribunal até proibido o cultivo de uvas, em 1789.

No Rio Grande do Sul, primeiras vinhas foram introduzidas pelos padres jesuítas ,ainda em 1626, porque o vinho era necessário para o ritual da missa católica. A introdução de cultivares europeias no RS ocorreu com a chegada de imigrantes germânicos, que atingiram bons resultados.

As vinhas americanas, particularmente a Vitis labrusca e a Vitis bourquina (variedades Isabel, Concord e outras), foram importadas na década de 1840 pelo comerciante Thomas Master, que as plantou em uma ilha conhecida como ilha dos marinheiros.

Essas uvas eram tomadas principalmente em estado selvagem, como frutas frescas ou passas, mas se adaptaram tão bem ao clima local que logo começaram a ser colocadas para a produção de vinho.

A produção e qualidade

A vitivinicultura gaúcha ganhou impulso a partir de 1875, com a chegada de imigrantes italianos, oriundos principalmente de uvas trazidas do Véneto – e de uma forte cultura de produção e consumo de vinho. Embora inicialmente bem sucedido, as finas videiras não estavam adaptadas ao clima tropical úmido e foram destroçadas por doenças fúngicas.

No entanto, com a adoção da variedade Isabel, então cultivada por colonos germânicos no Vale do Rio dos Sinos e Vale do Caí, deu-se continuidade à produção de vinhos que, embora de qualidade duvidosa, se espalharam para outras regiões do país tornando-se a base do desenvolvimento da vitivinicultura no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Mas só a partir da década de 1990 começaram a ser produzidos vinhos de melhor qualidade, com crescente profissionalização e adaptação das uvas finos (Vitis vinifera) ao clima particular da serra Gaúcha. A região produz hoje vinhos muito satisfatórios e de qualidade crescente.

Outra região em crescimento e consagrada como produtor de vinho é o Vale do São Francisco, localizado nos estados de Pernambuco e Bahia. Como em todas as regiões, a viticultura tem aqui um papel fundamental, pois devido às suas condições climáticas, esta região é a única do mundo que produz vinhos de qualidade a partir de duas colheitas por ano.

A produção de champanhes se destaca no Brasil, que possui um clima extremamente favorável. Os espumantes brasileiros são hoje rotulados como vinhos de boa qualidade, mas ainda carecem de difusão e reconhecimento mundial.

O consumo de vinho no Brasil

O consumo de vinho no Brasil ainda é muito baixo e moderado, apesar do forte impulso do mercado nos últimos 30 anos.

O hábito de consumir vinho, sempre presente nas mesas mais abastadas, mas também entre os imigrantes europeus, atingiu o meio brasileiro com o início da importação de vinhos europeus entre as décadas de 70 e 80 das famosas garrafas azuis de rieslings, de baixo custo e, digamos, qualidade ruim, mas isso caiu no gosto popular.

O tempo e o refinamento do paladar fez com que os brasileiros passassem a exigir produtos melhores, incitando novos rótulos a serem importados e mais atenção à produção nacional, fazendo com que o vinho, de fato, fizesse parte da mesa brasileira.

A história do vinho em Roma

A história do vinhoFundada em 753 a.C., Roma era, em seu início, uma vila de pastores e agricultores. Partindo do século VI a.C., começou a se expandir e já em 146 a.C., a Península Itálica, a Grécia e o Mediterrâneo estavam anexados ao seu território.

A vinha foi cultivada nas terras do interior e nas regiões conquistadas. Os romanos viam o vinho quase como uma “demarcação de terras”, uma forma de fazer valer os seus costumes e cultura nas áreas que conquistavam.

Assim, o vinho tornou-se a bebida das tropas gladiadoras e tabernas dos soldados. Com os romanos, os vinhedos chegaram ao Reino Unido, à Alemanha e, finalmente, à Gália, mais tarde chamada de França.

Ao contrário do que se lê na história de Asterix, não demorou muito para Roma conquistar toda a Gália. Por ordem do imperador Júlio César, eles enfrentaram os guerreiros de Gália e prosseguiram ao Vale do Rhône até Bordeaux.

A extensão da vinha às restantes províncias gaulesas foi imediata, podendo ser considerado um dos acontecimentos mais importantes da história do vinho. Durante os séculos seguintes, cidades como Borgonha e Tréveris tornaram-se centros de exportação de vinho, superior até mesmo aos vinhos importados.

A preferência da época era o vinho doce. Os romanos colhiam as uvas o mais tarde possível, ou utilizavam um método antigo de colhê-las verdes e secá-las ao sol para concentrar o açúcar.

Ao contrário dos gregos que armazenam a bebida em ânforas, o processo de envelhecimento romano era moderno. O vinho foi armazenado em barris de madeira que realçavam o sabor do vinho (o mesmo vale para as uvas cultivadas no sul da Itália e em Portugal). Junto com o Império, o vinho atingiu o seu apogeu nos séculos I e II.

O Império decai

Ao mesmo tempo, as hordas selvagens de bárbaros atacando Roma cresceram e a guerra continuou incessantemente, levando ao declínio do Império. Sua divisão em duas partes, a Ocidental (com sede em Roma) e a Oriental (com sede em Constantinopla), agravou o controle da situação política e econômica e atrasou diversos setores.

Os vinhos importados melhoraram, o que reduziu a rentabilidade das vinhas romanas e tornou a vinicultura doméstica cara e fraca.

Danos maciços no exército e perda contínua de terras levaram o Império Romano aos seus passos finais. No ano de 476, após a queda do último imperador, o Império Romano do Ocidente entrou em colapso. Mas o vinho não fazia mais parte de Roma. Ele era maior, tomando uma vida independente.

A história do vinho no Egito

Um pouco depois da origem aproximada que se registra na história do vinho, os egípcios também registraram o uso da bebida durante as festas. Assim foi a história com a notícia de que os faraós usavam os vinhos para queimar as videiras e os oferecem aos deuses, aos nobres nas festas, aos presbíteros nas cerimônias, e as outras classes não tinham condições financeiros para comprar o vinho..

A história do vinhoAté hoje, a história do vinho se mostra bastante presente quando usado em celebrações religiosas, pois desempenha um papel central na Eucaristia e no Kidush. Pode-se concluir que desde 1957.C., os vinhos egípcios foram exportados para a Europa Mediterrânea, África e Ásia, apenas em 2.000 a.C. chegou à Grécia.

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